◄ Arquidiocese de Belém - Região Episcopal São João Batista - Paroquia Divina Misericórdia - Comunidades: Nª S. do Carmo - Nª S. do Perpetuo Socorro - Santa Luzia - Santa Rita - São José Operario - Cristo Redentor - Nucleos de Evangelização:Santissima Trindade - São Pedro - Santo Antonio - ►

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Coord. da Eq. de Liturgia fala sobre a chegada do Advento

 *Cristo Rei do Universo "Ele é o senhor dos tempos e da humanidade": 
- com a solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, celebrado no ultimo dia 20 de novembro, marcamos o ponto de chegada de nosso ano litúrgico A (Matheus). Celebramos os mistérios da vida de Jesus, desde seu nascimento até a sua morte e ressurreição, sua ascensão, pentecoste, e tantos outros mistérios da sua vida, da virgem Maria e dos santos. Neles celebramos também nossa caminhada para Deus. Juntamente com a festa de Cristo Rei, a Igreja no Brasil declarou esse domingo (20/11) dia nacional do leigo (a), os missionários do Reino de Deus nas diferentes áreas e atividades, que tecem a vida humana, religiosa e social. Inseridos no mundo, os leigos (as) são chamados a impregnar as estruturas da sociedade com valores cristãos. Louvemos e agradeçamos por todas as graças e bençãos recebidas de sua bondade, ao longo da caminhada do ano que passou. 
* A liturgia no tempo do advento:
 -  Com o tempo do advento, iniciamos não só um novo tempo litúrgico, mas também um novo ano litúrgico. Somos convocados a percorrer com Jesus Cristo um itinerário pascal. Este ano (Ano B), percorreremos o itinerário proposto pelo evangelista Marcos. Ele nos convida a refazer hoje os passos que Jesus fez na busca da vontade do pai, desde a Galileia até Jerusalém, lugar onde o servo sofredor será perseguido, executado na cruz e ressuscitado dos mortos. O advento com suas quatro semanas irrompe como um tempo e um espaço de renovação. O Advento afasta o pessimismo, ao proporcionar um cima de alegre expectativa. Faz renascer a força da esperança, que renova o entusiasmo de nossas comunidades.
 O tempo do advento do advento é marcado de grande riqueza espiritual, para aproveitar bem toda sua riqueza , convém que se cuide com o maior carinho dos detalhes externos deste tempo (cantos, espaços litúrgicos  símbolos, leituras, e orações), podemos citar alguns:
- Descobrir através do advento, o mistério de Cristo em cada pagina da sagrada escritura. 
- Usar a cor roxa ou rosada (embora a cor litúrgica indicada no diretório seja roxa exceto no 3° domingo; muitas comunidades estão usando o rosado ou violeta durante o Advento para diferencia-lo do roxo quaresmal).
- Usar a coroa do Advento que contém uma linguagem de silencio, mas que fala forte através do circulo, da luz, das cores, e dos gestos.
Muitos outros gestos podem ajudar e animar nossas comunidades a vivenciar a riqueza deste tempo como por exemplo celebrar a novena de natal. Com atenta vigilância, alegre expectativa, vivamos o tempo do advento retomando o seguimento de Jesus, tornando-nos, como ele, discípulos missionários da vida e da paz, fazendo crescer em nós e em nossas comunidades a certeza de que ele continua vindo através de nós.    

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Faixada da Paroquia passa por reforma

Após a conclusão das obras do salão paroquial, a paroquia são Lucas recebe agora uma reforma geral na sua faixada central. De acordo com o projeto serão construídos três grandes arcos no lugar da atual faixada que devem ficar prontos até o final de Dezembro. Além da reforma na faixada, o projeto prevê também uma reforma no portão que da acesso a paroquia, pela avenida Guajará (Estrada do Guajará), sendo construído um arco que vai ostentar o nome da paroquia, facilitando assim a identificação da mesma para todos os fieis que visitam-na pela primeira vez. Consultada sobre oque ela estava achando da reforma, a paroquiana Ana de Oliveira de 56 anos disse estar muito feliz com a reforma e disse também que só tem a agradecer ao Pe. Garcia por todo o trabalho desenvolvido desde a sua chegada: "É uma alegria enorme ver a minha paroquia sendo reformada e ficando cada vez mais bonita, eu tive a oportunidade de vivenciar todo o ótimo trabalho feito pelo nosso Pe. Garcia por essa paroquia e por isso eu e toda comunidade paroquial só temos a agradecer ", diz. 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Prelazia de Óbidos torna-se Diocese


A Igreja Católica no Brasil tem uma nova diocese. O papa Bento XVI anunciou nesta quarta-feira, 9, a elevação da prelazia de Óbidos (PA) à categoria de diocese e a nomeação do seu primeiro bispo, dom frei  Bernardo Johannes Bahlmann, OFM. A festa da elevação acontecerá nos dias 21 e 22 de janeiro do próximo ano, com a presença do núncio apostólico do Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, na sede da nova diocese.  Nesta ocasião, o núncio também vai inaugurar o Centro de Juventude São Francisco, onde funciona o Projeto Cultura pela Paz e a Fazenda da Esperança.
Com o badalar dos sinos da catedral de Sant’Ana e muitos fogos, o povo recebeu a notícia durante a Missa solene na manhã desta terça-feira, 8, em Óbidos. "O povo é muito religioso e ficou muito feliz com o anúncio do papa. Estou muito feliz à frente do meu rebanho e mais ainda por fazer parte desta história", disse dom Bernardo, que foi nomeado bispo para Óbidos em 2009.



Dom Bernardo
1° bispo da diocese de Obidos
 A prelazia de Óbidos nasceu do desmembramento da prelazia de Santarém, a pedido de dom João Floriano Loewenau, em 10 de abril de 1957. Desde então, assim como dom Bernardo, os três bispos anteriores a ele eram da Ordem Franciscana. Há que se destacar o grande trabalho missionário de dom Martinho Lammers, que ficou 33 anos à frente da prelazia. “Investiu muito na formação dos leigos e nas diversas Pastorais, sobretudo na Pastoral Catequética, Social e do Dízimo”, acrescenta dom Bernardo.
A Prelazia está localizada na Região Oeste do Pará, fazendo limite territorial com a Guiana Inglesa, Suriname, Roraima (RR) e Amazonas. Limita-se com as áreas diocesanas de Santarém, Roraima (RR), Parintins (AM) e Itacoatiara (AM).Dom Bernardo lembra que o território da prelazia tem uma extensão de 182 mil km², quase o tamanho do estado do Paraná. Sua população é de 250 mil habitantes, dos quais 80 % confessam a religião católica. Há sete municípios/paróquias - Óbidos, Alenquer, Curuá, Oriximiná, Terra Santa, Faro e Juruti – que atendem em torno de 600 comunidades. Neste vasto território, 22 padres - seis diocesanos incardinados, quatro padres Fidei-Donum de Juiz de Fora e da Alemanha, três franciscanos e nove missionários do Verbo Divino - e 18 religiosas franciscanas de três Congregações, além de  8 seminaristas -, garantem esta grande obra evangelizadora, conforme o  lema da nova diocese: “Uma Diocese Missionária no coração da Amazônia”.

Além dos bispos, a presença missionária franciscana é forte nesta região, graças à Ordem dos Frades Menores, e às congregações como a do Verbo Divino, das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, das Franciscanas de Maristela; das Irmãs Franciscanas da Ação Pastoral e das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras, que irão iniciar uma nova missão no dia 20 de novembro.

Segundo dom Bernardo, os desafios aumentam à medida que a população cresce. "A prelazia busca responder aos problemas atuais com coragem e dinamismo dando uma resposta concreta a cada problemática, como a criação do Projeto Cultura pela paz para tirar os jovens que vivem em situação de risco e a vinda da Fazenda da Esperança para ajudar na recuperação de dependentes químicos", observa o bispo franciscano.

Desde sua fundação, a prelazia teve uma vasta atividade pastoral, e atualmente trabalha novos projetos e formas de evangelização nas seguintes pastorais: vocacional, familiar, social, comunicação, criança e juventude. Mas o grande desafio, segundo o bispo, é promover o crescimento vocacional na prelazia, para que aumente o número dos padres nativos.
FONTE: CNBB

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Campanha da Fraternidade 2013 vai abordar a Juventude

Fraternidade e Juventude. Esse será o tema da campanha da fraternidade de 2013. A escolha foi feita no dia 15 de junho pelo conselho Episcopal Pastoral da CNBB. O tema foi proposto pelo setor juventude da CNBB, que recolheu cerca de 300mil assinaturas junto aos jovens de todo Brasil. O lema da campanha será escolhido na próxima reunião do Consep. O setor de mobilidade Humana apresentou e defendeu a ideia da abordagem do trafico de pessoa humana e o trabalho escravo. Outros temas também foram apresentados mais não receberam a aprovação da conferencia episcopal. 
Esta é a segunda vez que a campanha da fraternidade aborda o tema juventude, a primeira foi realizada em 1992 com o lema: "Juventude, caminho aberto". A CF de 2013 vai coincidir com a Jornada Mundial da Juventude que terá como pais sede o Brasil. 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Campanha da Fraternidade 2012

A conferencia nacional dos bispos do Brasil (CNBB) promove a campanha da fraternidade (CF) desde o ano de 1964, como itinerário evangelizador para viver intensamente o tempo da quaresma. Em 2012 a igreja deseja sensibilizar a todos sobre a dura realidade de irmãos e irmas que não tem acesso a assistência da saúde publica condizente com as suas necessidades e dignidade.  A CF 2012 terá como tema: "Fraternidade e Saúde Publica" E o lema: "Que a Saúde se difunda sobre a terra". 
 Toda a ação eclesial brota de Jesus Cristo e se volta para ele e para o reino do Pai!
Esta perspectiva norteia as novas diretrizes gerais da ação evangelizadora. Ela é a condição para que, na igreja, aconteça uma conversão pastoral que a coloque em estado permanente de missão, com o advento de inúmeros discípulos missionários, enraizados em critérios sólidos para ver, Julgar e agir no enfrentamento dos problemas concretos da vida do nosso povo. A CF 2012 visa a saúde integral. Há muito tempo ela vem sendo considerada a principal preocupação e pauta reivindicatória  da população brasileira, no campo das politicas publicas. O sus (Sistema Único de Saúde), inspirado em belos princípios como o da universalidade cuja proposta e atender a todos, indiscretamente, deveria ser modelo para o mundo. No entanto, ele ainda não conseguiu ser implantado em sua totalidade e ainda não atende a contento, principalmente os mais necessitados deste serviço. Por isso o objetivo geral da CF 2012 e refletir sobre a realidade da saúde no Brasil  em vista de uma vida saudável, suscitando o espirito fraterno e comunitário na atenção aos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema de saúde publica.
 CARTAZ:  O cartaz Atualiza o encontro do bom samaritano com o doente que necessita de cuidados (Lc 10, 29-37). A mão do profissional de saudê segurando as mãos do doente afasta a cultura de morte e viabiliza a colhida entre irmãos (o próximo). O profissional encontra-se de pé e o doente encontra-se sentado, ambos olham-se nos olhos, lembra a acolhida e o compromisso do profissional de saúde, gera relação de confiança. Ao fundo há uma cruz, cruz que sustenta que sustenta e ilumina o sentido do cartaz recordando a salvação que cristo nos conquistou. E perceptível que ambos, profissional e paciente, encontram-se felizes, a alegria do encontro recorda aos profissionais de saúde que foram escolhidos para atualizar a atitude do bom samaritano em relação aos enfermos.      

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Procissão II


Procissão do Ofertorio
Provavelmente a única procissão de caráter laical, não conta com o celebrante, o diácono, nem os acólitos, apenas leigos levando os dons. Essa procissão não faz parte do cerimonial da forma extraordinária do rito romano, tendo sido reinserida na ordinária a partir do uso no rito romano de anterior ao Concílio de Trento. Pode ser feita em todas as missas, mas preferencialmente aos domingos e solenidades.

Terminada a liturgia da palavra inicia-se o canto do ofertório, de junto da porta principal ou de outro lugar mais conveniente, parte a procissão onde alguns leigos levam os cibórios e as galhetas. Não devem ser levados nessa procissão o cálice e a patena, primeiramente porque esses dois vasos são especialmente abençoados e, segundo a tradição, evitar o toque é uma forma de respeito; depois por que não faz sentido levar o cálice vazio ao altar e levar a patena sozinha é algo nenhum pouco prático.

A pocissão termina onde está o celebrante. Este encontra-se, via de regra, na sédia ou cátedra, mas pode se posicionar também na entrada do presbitério ou outro local se a primeira opção for pouco viável. O missal romano prevê, ainda, a possibilidade de ser o diácono a receber os dons dos fiéis. Considerando o caso padrão de o celebrate estar na cátedra, aqueles que levam os dons se aproximam, se for conveniente dois a dois, fazem reverência e se ajoelham aos pés do celebrante. Nesse momento o celebrate pode abençoar aqueles que levam os dons ou dirigir-lhe algumas breves palavras, então pega os vasos e os entrega a algum ministro ou ao menos toca neles. Depois eles se levatam, voltam a fazer reverência e, se não tiverem entregado os vasos com as sagradas espécies ao próprio celebrante, entregam a algum ministro que os leva ao altar.

Fiéis levando as sagradas espécies até o papa Bento XVI

Não se fazendo essa procissão, os ministros, acólitos e diácocos, levam as espécies de maneira mais simples da credência até o altar.

As oferendas sendo levadas da credência até o altar pelos diáconos e acólitos, de maneira mais simples

Procissão do Sanctus
Após o prefácio, inicia-se o canto do Sanctus. Nesse momento, posicionam-se alguns ministros à frente do altar com o incenso e velas. Essa procissão pode iniciar-se da porta central, como a procissão de entrada; porém, seria mais conveniente que fosse uma procissão menos ampla.

Vão à frente o turiferário com o turibulo aceso e o naviculário precedidos, se for o caso, de um cerimoniário. Logo atrás, seguem os ceroferários que podem ser dois, quatro ou seis. Por fim, se houver algum diácono além dos assistentes e daquele que ministra o cálice, pode ir ao final da procissão. Pode ir junto dele um outro cerimoniário.

Chegando à frente do altar, ficam todos perfilados com o diácono ao centro, o turiferário à sua direita e o naviculário à sua esquerda. Os ceroferários ficam nas extremidades. Permanecem de pé.

Esses ministros se retiram, também em procissão, na mesma ordem em que entraram, ao final da oração eucarística, durante o canto do Grande Amém.
Ministros perfilados à frente do altar, após a procissão do Sanctus
FONTE: SALVE A LITURGIA

Procissões I



As procissões são expressões de fé de forte significado, elas constam basicamente do deslocamento do celebrante e de seus auxiliares, ou de toda a assembléia dos fiéis, de um local para outro. Significam o povo de Deus a caminho do Reino dos Céus. Apesar de um significado geral relativamente simples, existe um rico cerimonial por trás das procissões que vai desde a procissão de entrada até as procissões episcopais eucarísticas. Nessa pequena série de postagens, tentaremos explicar de maneira suscinta todo essse cerimonial na forma ordinária do Rito Romano.

Procissões de Entrada/Saída
São as procissões mais simples e comuns da liturgia. É aconselhável ter procissão de entrada nas missas mais importantes, como domingos e dias de festa. Nela, o sacerdote caminha em direção ao altar para celebrar o santo sacrifício, assim como Jesus foi em direção à Jerusalém, para se entregar por nós.

Na parte da frente vai sempre a cruz processional, rodeada pelas velas; as velas para essa procissão podem ser em mesmo número das velas que se encontram sobre ou junto do altar. Se se usa incenso, ele é levado à frente da cruz. A cruz é o principal elemento dessa procissão, tanto que, na forma extraordinária, é levada pelo sub-diácono.

Procissão de entrada na forma extraordinária do rito romano

Na forma ordinária, quem leva a cruz é um acólito, o cruciferário. Ele segura a aste da cruz com as duas mãos próximas. As velas, postas nos castiçais, são levadas pelos ceroferários. Os dois primeiros colocam-se de um e de outro lado do cruciferário, um passo atrás dele, os demais colocam-se imediatamente atrás dos primeiros e, se houver um sétimo ceroferário, ele vai entre os dois últimos. Aqueles que se põe do lado esquerdo, segura mais embaixo com a mão direita e no meio com a mão esquerda e vice-versa, de modo a ficar com o cotovelo para fora. O que se põe ao centro, assim como o cruciferário, pode escolher qualquer uma das posições.

Início de uma procissão de entrada na Basílica de São Pedro

Atrás das velas, vão os ministros leigos, os clérigos que não concelebram e os diáconos, dois a dois. Entre estes e os concelebrantes vai o Evangeliário. Quando está presente o diácono, é ele quem leva na procissão de entrada e de saída. Não havendo diácono, o evangeliário é levado por um leitor (ou mesmo acólito), mas apenas na procissão de entrada.

Por fim, vai na procissão o celebrante, precedido por dois diáconos assistentes, se houver. Um ou dois cerimoniários podem ir um pouco atrás dele. E, se for bispo, vão atrás deles quatro acólitos-assistentes: primeiro o baculífero com o mitrífero e, depois o librífero e o "sacrofonista".

Bento XVI em procissão no início de uma celebração

A procissão de entrada parte da porta principal da igreja ou da sacristia, conforme o costume; em se tratando de uma igreja maior, pode-se começar a procissão em uma das portas laterais. Ao chegar no presbitério, quem leva o incenso, a cruz e as velas sobem sem fazer reverência. Então colocam a cruz e as velas junto do altar ou, já havendo outra cruz ou já havendo um desses símbolos aí, colocam-nos na sacristia ou na credência. Os demais ministros, fazem inclinação de corpo ao altar ou genuflexão se houver santíssimo e, então, sobem os degraus e se dirigem para seus lugares. Se for o acólito a levar o evangeliário, ele sobe ao presbitério sem fazer reverência e coloca o evangeliário ao centro do altar, então vai para seu lugar; se for diácono, faz o mesmo e após colocar o evangeliário ali oscula o altar.

Os diáconos assistentes, fazem reverência, sobem o altar e esperam o celebrante para beijarem o altar. O celebrante se for presbítero, faz inclinação de corpo ao altar ou genuflexão, sobe ao altar e o oscula. Se for bispo faz o mesmo, porém, antes de fazer a reverência, depõe mitra e báculo.

Para a saída, faz-se de maneira análoga: na mesma ordem em que entraram, todos fazem reverência ao altar e, se for o caso, o beijam. Saem processionalmente atá a sacristia; lá chengando, faz-se reverência à cruz.

Procissão do Evangeliário
Em toda missa, o sacerdote se desloca de sua sédia até o altar, onde se curva ao altar e reza a oração de preparação em voz baixa, então segue até o ambão, onde lê o Evangelho, o que já configura uma pequena procissão, mas existe um rito processional mais rico que se faz quado existe a presença do diácono ou, ao menos, quando se Evangeliário.

Se dirigem para a sédia os acólitos com o incenso e as velas e o diácono. O turiferário e o naviculário se ajoelham à frente da sédia, o sacerdote coloca três colheres de incenso no turibulo e o benze. O diácono se aproxima, faz reverencia, se curva e pede a bênção; o celebrate abençoa traçando a cruz, então o diácono se levanta volta a fazer inclinação de corpo. Então, seguem ao altar, onde o diacono toma o livro dos evangelhos e se dirigem ao ambão.

Aqueles que levam as velas colocam-se de um e de outro lado do ambão, aqueles que portam turíbulo e naveta ficam do lado direito do ambão. O diácono então faz a incensação e a leitura conforme o rito próprio.

Procissão do Evangelho na Basílica de São Pedro

Ao fim da leitura, o próprio diácono beija o livro ou leva para o celebrante beijar; ou ainda, beijando-o ou não, leva-o para o celebrante, se for bispo, dar a bênção com o Evangeliário. Nos dois últimos casos, faz-se ao fim da proclamação do evagelho uma pequena procissão, pelo caminho mais curto até a sédia. Lá chegando os acólitos com o incenso e as velas seguem em direção à sacristia, o acólito entrega o evangeliário ao celebrante, aberto se ele for beijar ou fechado se for apenas dar a bênção. Depois do ósculo e/ou da bênção, o diácono sozinho leva o livro a um local conveniente

terça-feira, 27 de setembro de 2011

São Cosme e São Damião


Hoje lembramos de dois dos santos mais conhecidos da Igreja: São Cosme e São Damião. Cosme e Damião eram irmão gêmeos, médicos de profissão e santos na vocação da vida. Viveram no Oriente e desde jovens eram habilidosos médicos. Com a conversão passaram também a ser missionários, ou seja, aproveitando a ciência com a confiança no poder da oração, levavam a muitos a saúde do corpo e da alma. 

 Viveram na Asia menor, até que diante da perseguição de Diocleciano, no ano de 300 da era Cristã, foram presos pois eram considerados inimigos dos deuses e acusados de usar de feitiçaria e meios diabólicos para disfarçar as curas. Tendo em vista esta acusação, a resposta deles era sempre: " Nos curamos as doenças, em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder!" 
 Diante da insistência, quanto a adoração dos deuses, responderam: "Teus deuses não tem poder algum, nos adoramos o Criador do céu e da Terra!". Os Irmãos jamais abandonaram a fé, e diante disso foram decapitados no ano 303. São considerados popularmente como padroeiros dos médicos, dos farmacêuticos e das faculdades de medicina. No calendário litúrgico comemoramos os santos irmãos no dia 26 de setembro, mais popularmente aqui no Brasil comemora-se os santos no dia de hoje, 27 de setembro.