A Igreja Católica no Brasil tem uma nova diocese. O papa Bento XVI anunciou nesta quarta-feira, 9, a elevação da prelazia de Óbidos (PA) à categoria de diocese e a nomeação do seu primeiro bispo, dom frei Bernardo Johannes Bahlmann, OFM. A festa da elevação acontecerá nos dias 21 e 22 de janeiro do próximo ano, com a presença do núncio apostólico do Brasil, dom Lorenzo Baldisseri, na sede da nova diocese. Nesta ocasião, o núncio também vai inaugurar o Centro de Juventude São Francisco, onde funciona o Projeto Cultura pela Paz e a Fazenda da Esperança.
Com o badalar dos sinos da catedral de Sant’Ana e muitos fogos, o povo recebeu a notícia durante a Missa solene na manhã desta terça-feira, 8, em Óbidos. "O povo é muito religioso e ficou muito feliz com o anúncio do papa. Estou muito feliz à frente do meu rebanho e mais ainda por fazer parte desta história", disse dom Bernardo, que foi nomeado bispo para Óbidos em 2009.
Além dos bispos, a presença missionária franciscana é forte nesta região, graças à Ordem dos Frades Menores, e às congregações como a do Verbo Divino, das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, das Franciscanas de Maristela; das Irmãs Franciscanas da Ação Pastoral e das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras, que irão iniciar uma nova missão no dia 20 de novembro.
Segundo dom Bernardo, os desafios aumentam à medida que a população cresce. "A prelazia busca responder aos problemas atuais com coragem e dinamismo dando uma resposta concreta a cada problemática, como a criação do Projeto Cultura pela paz para tirar os jovens que vivem em situação de risco e a vinda da Fazenda da Esperança para ajudar na recuperação de dependentes químicos", observa o bispo franciscano.
Desde sua fundação, a prelazia teve uma vasta atividade pastoral, e atualmente trabalha novos projetos e formas de evangelização nas seguintes pastorais: vocacional, familiar, social, comunicação, criança e juventude. Mas o grande desafio, segundo o bispo, é promover o crescimento vocacional na prelazia, para que aumente o número dos padres nativos.
FONTE: CNBB
FONTE: CNBB
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