A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) abriu, oficialmente, na tarde da ultima Quarta-Feira de Cinzas, 9, a Campanha da Fraternidade 2011, “Fraternidade e a Vida no Planeta”, numa coletiva de imprensa, em sua sede, em Brasília. O secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, e o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, apresentaram aos jornalistas os objetivos da Campanha, destacando seus principais pontos.Dom Dimas fez memória do histórico da Campanha da Fraternidade e afirmou que o tema da ecologia é uma preocupação antiga da CNBB, que tem marcado a história das Campanhas há três décadas. “A Campanha mais antiga em torno do meio ambiente aconteceu em 1979, com o lema ´Preserve o que é de todos´. Há 32 anos já tínhamos essa preocupação com temas ecológicos. Muito tempo depois, em 2002, veio a Campanha que refletiu a Amazônia; pouco tempo depois, a Campanha de 2004 refletiu a questão da água, e, a Campanha de 2007, discutiu o tema ‘Fraternidade e os Povos Indígenas’ e a questão da terra”, lembrou dom Dimas.
O secretário da CNBB disse que a Campanha deste ano apresenta uma reflexão bastante ampla, refletida em dois grandes temas preocupantes: ‘aquecimento global e mudanças climáticas’. “A partir desses pontos, a Igreja no Brasil vem mostrar que estamos preocupados em discutir temas relevantes para a sociedade viver melhor”.
Já o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, afirmou que um dos passos importantes da Campanha que começou nesta qurta-feira é mobilizar as pessoas em torno de políticas públicas por mudanças que favoreçam o desenvolvimento da temática proposta.“Queremos mobilizar a sociedade para agir de forma positiva nos diversos níveis da sociedade civil e dos poderes constituídos para a aplicação de políticas que favoreçam um planeta melhor para todos viverem”, frisou o secretário da Campanha.
Padre Luiz fez uma síntese do texto-base da CF-2011. Destacou, entre outros pontos, o trabalho que é feito nas bases da Igreja para o desenvolvimento da Campanha. Ele criticou o atual sistema de produção e consumo que contribui “para a exclusão social”
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